Actions

Work Header

Rating:
Archive Warning:
Category:
Fandom:
Relationship:
Characters:
Additional Tags:
Language:
Português brasileiro
Stats:
Published:
2025-08-24
Words:
5,480
Chapters:
1/1
Comments:
3
Kudos:
20
Bookmarks:
2
Hits:
191

Need Ya

Summary:

Onde Chanyeol estava bêbado, carente e precisando do corpo de Do Kyungsoo.

Notes:

oiiii gente!!
essa é minha primeira publicação no ao3, tô aprendendo a usar a plataforma ainda
eu já escrevo há um tempo e tenho outras histórias publicadas em outras plataformas, mas vou trazer pra cá também

espero que gostem, é uma pwp bem gostosinha na minha humilde opinião

Work Text:

Need Ya

 

“Ei”

Park Chanyeol enviou a mensagem pouco depois das duas e meia da manhã. Estava um pouco mais bêbado do que admitiu para Junmyeon – seu melhor amigo e cuidador nas horas vagas – quando saiu do carro de aplicativo, cambaleando um pouco antes de entrar em casa. Era madrugada de domingo e tinham saído para uma boate, que mesmo não sendo o passatempo favorito de Chanyeol, parecia uma boa forma de aproveitar a virada do fim de semana. As músicas estavam boas e a bebida um tanto cara, mas como quase nunca saía para aquele tipo de lugar, Park se permitiu gastar um pouco mais do que o normal. No início, ele e Junmyeon estavam um pouco acuados porque não conheciam ninguém ali e a música não era muito familiar, mas depois de um Sex On The Beach, dois Gin Tropical e umas três doses de tequila para cada – que tomaram do jeito certo, com sal e limão –, estavam dançando até mesmo as músicas que não conheciam. Junmyeon até tinha beijado um cara mais alto que ele e bem bonitão. Infelizmente Chanyeol não era desse tipo. Por mais que fosse muito extrovertido e despojado, não era muito de flertar e beijar pessoas nas festas em que raramente ia. Fazia muito mais o tipo que ia para ouvir as músicas animadas e dançar que nem louco depois de beber um tanto bom.

— Aquele dia que a gente bebeu lá na sua casa, — e também ficava extremamente tagarela — você lembra da menina que o Jongin levou, do cabelo loiro? — Chanyeol estava praticamente gritando, porque além de falar alto quando ficava bêbado, não dava pra ouvir quase nada além de música naquele lugar abafado.

— Cabelo loiro? — Junmyeon perguntou confuso. Piscava lentamente e tinha os olhos pequenos, se esforçando para entender. Estavam um do lado do outro, olhando para algum ponto que nenhum dos dois sabia dizer ao certo qual era.

— É, a do Jongin. — explicou, usando as mãos para verbalizar melhor.

— Jongin tá com o cabelo loiro? — virou-se abruptamente, surpreso e gritando de volta. Como ele tinha pintado o cabelo se Junmyeon tinha visto ele ontem e ele ainda tinha o cabelo preto?

— Não… A menina. — deu um tapa no ombro do amigo, ficando impaciente.

— Menina do Jongin? — tentou confirmar, franzindo a testa.

— Isso, a loira que tava na sua casa. — Chanyeol explicou.

— Quem tá lá em casa? — Junmyeon gritou desesperado, segurando os ombros de Chanyeol, que respirou fundo.

— A menina que o Jongin tava namorando vai casar com outro! — gritou no ouvido do amigo, totalmente impaciente, esperando que ele finalmente entendesse.

— Jongin vai casar?! — o Kim apertou os ombros de Chanyeol, sem acreditar que o outro melhor amigo que tinham ia fazer uma coisa tão grande sem nem contar para Junmyeon.

— Não! — aparentemente quando estavam bêbados, a comunicação dos amigos ficava defeituosa. — Depois a gente conversa.

Desistiu e deu um perdido no Kim, indo até o banheiro. Depois de usar, saiu da cabine e se olhou no espelho: estava com o cabelo totalmente bagunçado – culpa dele mesmo que gostava de passar a mão nos fios quando dançava –, a camiseta enorme que usava encharcada de suor e a pouca maquiagem que usava, borrada. Quis ir embora depois de procurar Junmyeon por quase meia hora e não encontrar. Felizmente o amigo estava na área exterior, fumando com o cara que tinha pegado. Tudo o que Chanyeol precisou fazer foi uma careta e olhar pro lado para que fosse entendido e os dois se despedissem do carinha alto e bonito. Pelo menos Junmyeon tinha pegado o número dele.

— Não tava aguentando mais aquela bagunça. — Chanyeol disse muito enrolado.

— Nem eu. Acho que a gente não tem mais idade pra isso. — disse e olhou na tela do celular, buscando o horário. Chanyeol teve que diminuir os olhos para tentar enxergar, já que a bebida já tinha deixado sua visão turva. — Nem duas horas e a gente indo embora. — riram, lembrando dos garotos festeiros que eram no passado.

Chanyeol chegou em casa, tomou um banho que magicamente expulsou parte da bebida do seu corpo e vestiu uma camiseta velha e cueca. Ainda bêbado, não conseguiu dormir. E a posição em que estava, de barriga pra baixo, abraçando um travesseiro lhe fez se sentir meio carente. Como se quisesse outra pessoa ali, no lugar do travesseiro. Pensou em uma pessoa. E sentiu algo no estômago.

Ao se mexer na cama na busca do celular, percebeu como estava e teve uma imagem boa na cabeça. A bunda estava pra cima, só era coberta pela cueca apertada e Chanyeol estava todo de bruços, exceto pela perna que repousava em cima do travesseiro. Se um certo alguém o pegasse assim, sabia que a pequena roçada que deu no travesseiro pensando nele não seria a única coisa gostosa que ia sentir.

“Tá acordado?”

Arriscou mandar outra mensagem depois de dois minutos que enviou a primeira. Ah, como queria que estivesse acordado… Chanyeol sabia o quanto ficava safado nas raras vezes em que bebia, e tinha lido algo na internet que Gin era afrodisíaco um tempo atrás. Já planejava usar isso como desculpa depois.

Cerca de dez minutos depois, a resposta veio. Chanyeol hesitou por uns instantes antes de abrir a notificação, não sabia se era por vergonha ou medo de incomodar o outro homem, e na verdade nem sabia o que ia falar depois daquilo, mas leu mesmo assim.

“Tô
O que foi?”

Do Kyungsoo respondeu, uma mensagem seguida da outra. Chanyeol pensou em dizer que não era nada, mas vendo que o outro estava online, só decidiu prosseguir:

“Eu quero–” Digitou e apagou o que ia dizer várias vezes.

“Ocupado?”

Perguntou, sabendo que em breve Kyungsoo ia o mandar ir direto ao assunto, como sempre fazia. Pensar nisso o fez respirar fundo sem perceber, gostava de quando ele mandava.

“Não.
Tava ensaiando”

Chanyeol mordeu o lábio inferior. Kyungsoo era cantor em uma banda da cidade. Tocavam em bares e às vezes também eram chamados para se apresentar em feirinhas de arte. Kyungsoo cantava muito bem e tinha uma voz bem grave que Chanyeol amava. Só de pensar no jeito que ele segurava o microfone e fechava os olhos quando começava a soltar a voz, apertou o travesseiro com a mão livre, as pernas começando a ficar inquietas.

“Por quê?”

Merda. Agora era obrigado a explicar porque tinha mandado mensagem aquela hora, do nada. Automaticamente sentiu o rosto esquentar e a vergonha começar a tomar conta. Merda, merda, merda.

“Yeol?”

A falta de resposta fez Kyungsoo perguntar de novo. Estava ficando sem tempo.

Ok. Ainda estava bêbado e ia culpar a bebida por tudo o que acontecesse, foi o acordo que fez consigo mesmo.

“Porque eu te quero.”

Enviou a mensagem, esperando que Kyungsoo tivesse entendido o recado. Entender ele entendeu, mas queria mais.

“Me quer?
Como você me quer?”

Chanyeol coçou a nuca em inquietação. Não era muito adepto a conversas quentes pelo celular, mas ainda tinha a bebida para culpar.

“Quero você aqui comigo… tô carente”

Lutou contra a vergonha e venceu. Sabia que não precisava disso com Kyungsoo, mas mesmo assim não era do tipo desbocado pra falar de sexo. Mas, de novo, estava bêbado. E Kyungsoo sabia exatamente o que aquele “carente” significava.

“Tô sozinho de bunda pra cima, só de cueca
Acho que é até pecado me deixar assim…”

Enviou e bloqueou o celular. Teve que se levantar e ir até a cozinha encher um copo d'água e voltar. A tela do celular acendeu e sentiu sua respiração mais rápida.

“Ah é?
Deixa eu ver”

Kyungsoo e Chanyeol gostavam muito de fotos íntimas. Até demais. Tinham a mania de mandar esse tipo de foto um para o outro sempre que queriam. Era perigoso às vezes, receber uma foto do pau de Kyungsoo deliciosamente grosso marcando na calça numa terça-feira em que almoçaria na casa da mãe, mas não negava que era igualmente divertido também.

Não demorou a deitar na cama de novo, repetindo a posição anterior. Bateu uma foto do corpo deitado com a câmera frontal e flash, fazendo questão de levantar um pouco a camisa e empinar a bunda. Deu sorte e a primeira foto que tirou já estava boa. Enviou e esperou a resposta ansiosamente.

“Só isso, gatinho?”

A mensagem deixou Chanyeol trêmulo. Sentiu um comichão no abdômen. Sentia isso toda vez que Kyungsoo usava aquele apelido consigo, que para a maioria das pessoas parecia comum, mas para os dois tinha um significado maior. E para Kyungsoo, mais gostoso.

Teve uma breve memória da vez em que Kyungsoo o fez gozar tão gostoso e intenso em seu pau que não teve outra opção a não ser mordê-lo para tentar descontar o que sentia, acabando por deixar um gemido tão manhoso que pareceu um gatinho desamparado. Kyungsoo ficou tão impressionado e sem palavras que nunca conseguiu esquecer daquela cena. De vez em quando, revisitava ela para se divertir sozinho à noite quando não tinha Chanyeol consigo.

E Chanyeol não admitia, mas adorava ser o gatinho de Kyungsoo.

“Você quer mais?”

Park não sabia, mas Do riu do outro lado da tela. Riu porque nunca tinha visto Chanyeol tão saidinho e cheio de atitude assim.

Chanyeol esperou ele digitar por quase um minuto inteiro. As pernas não paravam quietas em ansiedade, junto com os lábios, que mordia e lambia o tempo todo. Tentou ignorar a sensação que crescia, mas embaixo da cueca vermelha que usava, outra parte do corpo estava especialmente inquieta.

“Preciso ver o que você tem aí agora pra planejar o estrago que vou fazer em você”

Cacete. Ele vinha mesmo. E só de imaginar, Chanyeol já se sentiu ridiculamente ansioso.

“Ah, Kyungsoo
Eu tô tão carente de você, mas que porra”

Não demorou em se virar de frente, pegar o celular e apontar pro corpo magrelo. Levantou a camisa até o pescoço, mostrando os mamilos totalmente. Na foto, usou a mão livre para apertar o pau duro dentro da cueca, mostrando para Kyungsoo o que lhe esperava ali.

Kyungsoo viu a foto e demorou um tempo para responder. Mal sabia Chanyeol, que tão duro quanto, respondia com uma mão só, se preparando para sair de casa o mais rápido possível.

“Caralho.
Tá bom.
Fica assim. E abre bem as pernas.”

Quando Chanyeol recebeu a mensagem, não pôde evitar de soltar um gemidinho sofrido quando mordeu a boca forte demais e doeu. Estava extremamente inquieto. Precisava de Kyungsoo. Urgentemente.

“Ah, e não começa sem mim”

Kyungsoo enviou enquanto saía de casa.

“Por quê?”

Chanyeol perguntou com um sorrisinho na boca.

“Porque se fizer isso, vou socar tanto dentro de você que vai aprender a não me deixar de pau duro às três da manhã”

Chanyeol amava tanto quando Kyungsoo usava esse tipo de vocabulário. Baixo, chulo. Combinava com ele. Se sentiu tentado a fazer o que ele pediu pra não fazer. Talvez esse era o plano de Kyungsoo mesmo: dizer para não se tocar para que se tocasse. Aí teria um motivo pra foder Chanyeol do jeito que ele gostava.

Esperou um, esperou cinco, esperou dez minutos. Só a sensação de embriaguez o entreteu durante esse tempo. Mas na espera de Kyungsoo, o calor do corpo, a inquietação e o pau duro que o incomodava começaram a se tornar quase insuportáveis. Pensando nas mensagens, desceu a mão até o pênis por cima da cueca, fazendo um carinho superficial e já sentiu o corpo inteiro tremer. Estava sensível. Quando o tirou pra fora, fez uma massagem quase suave demais na glande com o polegar enquanto segurava a extensão do pau e gemeu. Sua respiração estava ofegante quando abriu os olhos e encontrou o causador de tanto tesão em pé, parado na porta de seu quarto. Kyungsoo já tinha as chaves da casa de Chanyeol há tempos, muitas vezes aparecia mesmo antes do dono chegar e o esperava com comida pronta e um corpo quente para usar. Estava sério.

— Kyungsoo? Oh, meu deus… Eu– — se assustou e até pensou em se cobrir por ter sido encontrado daquela forma, seminu, prestes a se tocar. Levantou a cabeça imediatamente.

Os olhos que o fitavam eram centrados demais. Kyungsoo estava concentrado no que Chanyeol fazia. Era arte erótica, bonito demais até mesmo para um artista como Kyungsoo. Só a visão de Chanyeol deitado na cama, as pernas longas dobradas e abertas, o corpo sendo coberto apenas por uma camiseta cinza grande até mesmo para um homem alto como Chanyeol e uma cueca boxer vermelha, que tinha como decoração a cabeça do pau duro dele apontando, como se quisesse sair, os cabelos castanhos totalmente bagunçados e a cara de olhos apertados e bochechas vermelhas foi o suficiente para Kyungsoo querer escrever outra música sobre ele.

Negou com a cabeça, como se Chanyeol não tivesse que dizer nada. Se aproximou da cama quase como um predador escondido, lentamente e cuidadosamente, como se qualquer movimento que fizesse, faria Chanyeol se afastar. Kyungsoo tinha essas coisas. Gostava de ver, de assistir, gostava de contato visual. E quando chegou na cama, Chanyeol já abriu as pernas para que se acomodasse no meio delas e os olhos se encontraram. Kyungsoo lambeu os lábios e Chanyeol sentiu o corpo sendo incinerado e reduzido à cinzas pelos olhos pretos e grandes.

— Oi, gatinho. — foi o que disse depois de dar um selinho demorado e molhado na boca de Chanyeol. Estava apoiado nos próprios braços, distante o suficiente para poder vê-lo daquele jeito. Sorriu. — Você bebeu, né?

Não era a intenção de Chanyeol esconder esse fato, mas ouvir isso o deixou meio sem jeito. Aquela provavelmente era uma das únicas vezes que Kyungsoo o viu bêbado na vida e não sabia o que ele achava disso.

— Bebi. Muito. — riu, mas não soube dizer o porquê. Kyungsoo riu também, desviando o olhar.

— Foi por isso que me chamou, então. — disse o encarando novamente. Chanyeol tocou sua cintura, fazendo carinho. — Quantos dedos têm aqui?

— Três. — Kyungsoo fez o teste só pra saber se Chanyeol estava bêbado ou bêbado-bêbado – o que seria preocupante. — Eu tava carente. — assumiu, fazendo manha.

— E precisando de mim. — Kyungsoo repetiu o conteúdo da mensagem que recebeu e desceu a parte debaixo do corpo, se encaixando no meio das pernas de Chanyeol, que segurou um gemidinho quando o corpo dele encostou no pau duro. — O quanto você precisa de mim, Yeol? — perguntou o devorando com os olhos. Chanyeol mordeu os lábios e teve que fechar os olhos quando ele deu uma reboladinha, fazendo os membros se encostarem.

Chanyeol segurou nos braços de Kyungsoo, um pouco longe dos seus pela diferença de tamanho. Não conseguiu olhar nos olhos dele enquanto a respiração normalizava.

— Kyungsoo… — disse manhoso.

— Responde, Yeol. — na segunda esfregada que Kyungsoo deu em seu pau, Chanyeol fechou as pernas em reflexo. Com Kyungsoo era assim, qualquer coisa era motivo de Chanyeol ficar louco, maluco de tesão.

— Muito. Preciso muito de você. — as mãos que paravam nos braços foram até as costas, arranhando de leve e levando a camiseta consigo para cima. Kyungsoo o beijou. Deliciosamente, lentamente, era um beijo macio pra caralho. A língua do menor fazia um carinho molhado e macio na de Chanyeol, de uma forma que só conseguiu colocar as mãos nos cabelos do outro e puxar, para que estivesse mais perto, e mesmo esse perto não era suficiente. Queria Kyungsoo dentro de si, literal e figurativamente. O beijava como se quisesse engoli-lo.

Kyungsoo cortou o beijo com uma mordida bem gostosa no lábio inferior, fazendo uma trilha sacana até o pescoço, sugando e mordendo onde achava pele.

Chanyeol gemia manhoso, respirava fundo, tremia, fechava as pernas e tinha todas as reações que Kyungsoo já esperava e amava quando direcionou os lábios fartos e macios até os mamilos pequenos. Sugou, mordeu de leve e lambeu os dois, assistindo Chanyeol se contorcer embaixo de si. Brincava com a língua, contornando e lambendo o bico, para depois chupar com força e soltar. Mordeu um, e depois o outro bem devagar porque sabia que Chanyeol gostava. Chupou os peitos até perceber que ele gemia um pouco alto demais, um pouco necessitado demais.

— Isso aqui é pra mim? — um sorriso enorme cresceu no rosto de Kyungsoo quando olhou para a ereção no meio das pernas de Chanyeol e olhou para ele de volta, orgulhoso. Antes que pensasse em responder, Kyungsoo apertou o pau com a mão firme e Chanyeol deu um pulinho com o corpo instintivamente. Acenou com a cabeça, desesperado. Kyungsoo tirou a cueca do maior, salivando com o quão molhado o pau estava. — Você é tão lindo, gatinho. — começou a masturbá-lo, lentamente para ver como as expressões faciais mudavam. Chanyeol estava de olhos fechados. — Olha pra mim, Yeol. — pediu com a voz mansa, aumentando o ritmo da punheta. A outra mão foi usada para afastar suas pernas e tocar a entrada de Chanyeol, que se contraia.

Bastou Chanyeol o olhar de volta para gemer alto. Sentir Kyungsoo o tocando daquela forma já era suficientemente gostoso, mas ver estava além dos seus limites. Quis mais, mais e mais. E Kyungsoo parecia ler sua mente, intensificando o que fazia com a mão no pau, levando Chanyeol à insanidade. Também começou a massagear o buraco tão sensível do Park, fazendo com que relaxasse bem.

Viu quando Do lambeu os lábios carnudos e colocou a língua pra fora, agora lambendo a extensão do pau do Park. Gemeu dengoso quando ele começou a chupá-lo, de início lentamente e só a pontinha, e aumentando o ritmo e profundidade conforme ouvia os “isso, isso” que Chanyeol soltava no meio do contato. Colocou tudo na boca, relaxando a garganta quando o pau tocou lá, engolindo o Park daquela forma surreal. Subia e descia a cabeça enquanto continuava a massagem no cuzinho de Chanyeol, que contraía gostoso.

— Isso. Que boca gostosa. — Chanyeol não conseguia deixar as pernas quietas, não sabendo se fechava os olhos com força ou encarava aquela figura esculpida em malícia que tinha em sua frente, que com certeza estava o encarando.

— É, gatinho? — Kyungsoo tirou o pau da boca de uma vez só, deixando o risco de saliva misturado com pré-gozo escorrer em Chanyeol.

— Mhm… Uhum. — a boca voltou a mamar o pênis do maior, era apertada, molhada, quente e fazia um trabalho que só Kyungsoo conseguia. — Você é tão bom… — agarrou os cabelos pretos porque sentiu que precisava segurar alguma coisa e Do removeu a mão que lhe fazia carinho na bunda e lhe deu dois tapinhas na perna.

Sabia o que aquilo significava. Era o sinal da permissão que tinha para foder a boca dele. Gemeu e tremeu só com a ideia, não esperando um segundo sequer para mexer o quadril. Kyungsoo o olhava firme, percebeu isso quando agarrou os cabelos com as duas mãos e se moveu intensamente. Era extremamente delicioso e se perguntou como era possível sentir tanto prazer daquela forma. Ainda mais porque Do arrumava uma forma de tocar suas coxas, bunda, e tudo o que achava enquanto fazia aquilo. Metia na boca macia e os sons de Kyungsoo levemente engasgando só o deixavam mais excitado. Droga, estava muito perto.

— Kyung… Kyungsoo. — chamou em sussurros.

— Hm? — tirando o pau da boca, respondeu sério, atento a todas as reações de Chanyeol. Quase se engasgou ao ver o outro homem com o rosto vermelho, os olhos molhados e lábios mais molhados ainda. Com os cabelos nas mãos de Chanyeol ainda. Porra.

— Você pode… sentar na minha cara… — parecia hesitante, como se esquecesse o que ia falar — … igual fez daquela vez?

Ouviu um gemido de satisfação de Kyungsoo, que o mordeu na coxa, bem forte, fazendo Chanyeol gemer de prazer e dor, mas pedir mais. O menor usou uma mão em cada perna para apertar a carne das coxas do Park, abrindo suas pernas antes de morder na outra coxa, um pouco mais perto da virilha e Chanyeol puxou seus cabelos tão forte quanto mordeu. Doía, mas era tão, tão gostoso.

Kyungsoo se afastou e levantou para tirar a própria roupa. Chanyeol acompanhou todo o processo e sentiu como se fosse chorar quando viu o pau pular pra fora da cueca, tão gostoso quanto sabia que era. Caramba. Parecia que ia explodir. Park sentia um tesão do caralho em dar prazer para Kyungsoo, parecia até que sentia algo no próprio corpo ao fazer isso.

Kyungsoo lhe deu um último beijo gostoso com mordidinha antes de engatinhar por cima de si e sentar no peito de Chanyeol, com uma perna de cada lado do corpo, o encarando por cima.

Agarrou o próprio pau, se posicionando.

— Abre a boca. — ordenou e Chanyeol não teve outra opção. Abriu a boca e sentiu Kyungsoo a penetrar, de pouco em pouco. Ergueu um pouco a cabeça para chupar melhor e tinha a ajuda de Kyungsoo, que lentamente enfiava aquele pau gostoso até onde conseguia, começando a foder a boca devagar enquanto Chanyeol fazia uma pressão com os lábios, relaxando a garganta para acomodar o comprimento do pênis de Kyungsoo. Deitou o corpo por completo quando ele se inclinou mais para frente, quase deitando em cima do corpo maior. O pau tocou sua garganta e teve isso como um sinal para relaxar um pouco mais, engolindo tudo daquele jeito que fazia Kyungsoo gemer, pedindo para que continuasse.

Não conseguia tirar os olhos do outro, que, praticamente sentado em sua cara, tinha uma expressão de raiva. Como se não pudesse falhar em foder aquela boca, concentrado como nunca. Chanyeol achou que podia gozar só com aquela visão. E depois, quando Kyungsoo começou a se mover mais rápido, perdendo um pouco o controle, Chanyeol não teve outra opção a não ser se tocar bem rápido e forte tendo a visão do peito de Kyungsoo se movendo em uma respiração profunda, o corpo suado e os olhos o encarando, escuros como a noite. Sentiu um comichão no baixo ventre em pensar que estava dando tanto prazer a Kyungsoo. E sentindo seu gosto. Queria engolir toda a porra que ele ia soltar, se engasgar com ela e com todo aquele comprimento. Que homem fodidamente gostoso.

— Mama tudo, gatinho. — agarrou o cabelo de Chanyeol, comandando aquilo. — Você vai deixar eu te encher de porra? — perguntou com aquela cara de mau e o Park quis chorar. Desceu e subiu a cabeça, para afirmar e chupar ao mesmo tempo. Caramba. Amava quando Kyungsoo falava daquela maneira. Tirou o pau da boca de Chanyeol, que quase imediatamente admitiu:

— Eu gosto quando você fala assim. — mal conseguia respirar. Parte porque tinha um pau bloqueando sua garganta e parte porque estava com tesão ao extremo e desesperado por Do Kyungsoo.

— Assim como? — como se não pudesse piorar, o filho da puta ainda pegou no pau e esfregou na cara de Chanyeol, que fechou os olhos e deixou ele se divertir, deixando a boca aberta caso ele quisesse outro boquete.

— Bruto. Sacana. — sussurrou, buscando o pau com os lábios enquanto tinha a cara tocada daquela forma.

— Você é um putinho do caralho, sabia? — Kyungsoo bateu com o pau na cara de Chanyeol, que olhava o sorriso malicioso e olhos pretos centrados maravilhado. — Não é? — ele queria que o Park admitisse que era aquilo que dizia. Chanyeol sentiu as bochechas queimando. Do usou o pênis para bater na outra bochecha de Chanyeol antes de dizer: — Responde.

Ainda podia culpar a bebida, certo?

— Sim… — engoliu em seco depois de responder.

— Você, Chanyeol, é o meu putinho do caralho. — desceu até que estivesse com a cara grudada na do Park. Chanyeol fechou os olhos, envergonhado e excitado.

— Eu sou. Só seu.

Kyungsoo o mordeu no pescoço e se ergueu rapidamente.

— Eu preciso te comer. Agora. — anunciou masturbando o próprio pau enquanto mantinha os olhos em Chanyeol. — Vira. Daquele jeitinho da foto. — mandou e é óbvio que Chanyeol obedeceu, deitando de bruços da mesma forma que estava na foto que enviou a Kyungsoo. O viu levantar para abrir o guarda-roupa e pegar a embalagem de lubrificante, sem paciência. Chanyeol se empinou. — Porra. Empina só mais um pouquinho. Isso. — falava arrastado, pedindo para Chanyeol se empinar mais e finalmente satisfeito quando teve a imagem que queria, a bunda bem aberta, só esperando ele. Primeiro passou o lubrificante no próprio pau, encaixando no meio das nádegas de Chanyeol, apertando a bunda gostosa de uma forma que desse para se esfregar, se movendo devagar. Kyungsoo sempre começava devagar.

Chanyeol rebolou, buscando a penetração que tanto queria e Kyungsoo deu uma investida para frente, como se estivesse metendo e o Park murmurou manhoso.

— Por favor. — Chanyeol tinha o rosto enfiado no travesseiro e o coração batendo forte. Gritou surpreso ao sentir um tapa, dado pela mão pesada de Kyungsoo em sua bunda quando menos esperava.

— Delícia. — sussurrou. Com um pouco mais de lubrificante no pau, continuou aquela brincadeira de se esfregar na bunda de Chanyeol, massageando e apertando as bandas enquanto se divertia, aí parou a cabecinha do pau no buraco de Chanyeol, esfregando um pouco antes de entrar com tudo, recebendo um gemido alto e arrastado como resposta. Como tudo que fazia, começou devagar. — Era disso que você precisava, Yeol? — deitou parte do corpo em cima dele enquanto mantinha o tronco levantado pelos braços ao redor de Chanyeol. Kyungsoo metia lento e fundo, fazendo o corpo todo do Park se mexer junto ao dele. — Vamos fazer um acordo.

Chanyeol, mesmo que fraco e sensível pelo prazer, ficou meio confuso. Gostava daquela posição, de bruços, porque assim podia sentir Kyungsoo por completo. Cada centímetro daquele pau delicioso, enquanto o corpo menor se deitava sobre o seu. Gostava de dar para Kyungsoo em qualquer posição, na verdade. Algumas eram um pouco desconfortáveis, mas o Do metia tão bem que até essas eram deliciosas.

— Você vai olhar nos meus olhos. — Kyungsoo ordenou, ainda lento dentro de Chanyeol, que virou a cabeça, tentando o enxergar por detrás dos ombros. — O tempo inteiro. E se você desviar o olhar, eu vou parar. — tinha uma feição séria e os lábios abertos, por onde arfava enquanto falava. — Entendeu, putinho? — Chanyeol balançou a cabeça em resposta. — Não, eu quero ouvir essa boca bonita dizer. — meteu fundo de uma forma que Chanyeol quase gritou quando disse:

— Entendi! — e não parou de olhar.

Kyungsoo começou a meter rápido, seu apoio para sustentar a posição que fazia eram os braços de Chanyeol, parados ao lado do corpo grande, que apertava a ponto de os afundar na cama macia. Sabia que ficariam marcas depois, mas não tinha do que se preocupar. Estava marcando uma coisa dele. Somente dele. Deu outro tapa na bunda, se divertindo quando a carne pulou por causa de sua mão. Ia para frente e para trás, dançando com o quadril enquanto recebia e dava aquele prazer gostoso.

Chanyeol gostava assim. Rápido e forte. Para sentir Kyungsoo por completo, até a pele dele se chocando com a sua o dava um tesão surreal. Ele tinha a pele quente, macia e gostosa. Chanyeol gostava muito de mordidas e às vezes não se controlava e tinha que morder aquele homem por culpa totalmente do quão gostosa era a pele dele. Queria poder ver a cena por completo, ver Kyungsoo por cima, com aquela cara de puto, o preenchendo daquela forma. A cada estocada, Chanyeol gemia mais alto. Chegava a gritar muitas vezes. Por sorte não morava em um apartamento. Teve até um momento que Kyungsoo deitou o corpo totalmente em cima de Chanyeol e mordeu suas costas.

— Mhm… Kyungsoo… — Park não sabia, mas os gemidos roucos e manhosos que soltava eram o maior perigo para a sanidade de Kyungsoo naquele momento.

Estavam num ritmo descontroladamente gostoso e Chanyeol fechou os olhos.

Kyungsoo parou.

Quando abriu os olhos, o olhava intensamente, com a mesma expressão de raiva que tinha quando metia tudo.

Aproveitou a pausa para virar Chanyeol completamente na cama. Foi de forma tão bruta que até ouviu um baque na madeira da cama.

— E o nosso acordo? — relembrou. Park acenou com a cabeça, só querendo que ele voltasse. Kyungsoo riu enquanto pegava uma das pernas longas e colocava em cima do ombro. Céus. Chanyeol não aguentaria muito tempo.

Não parou de o olhar em momento algum quando, com as duas pernas nos ombros, socou fundo outra vez, fazendo o Park gemer, se contorcer, puxar os próprios cabelos e o lençol, tremer e ficar cada vez mais próximo de um orgasmo gostoso enquanto o pênis grosso o esmurrava por dentro, tocando sua próstata daquela maneira que só Kyungsoo sabia fazer.

— Você é tão meu. — a cara de concentração que encarava Chanyeol e o estímulo gostoso pra caralho que recebia eram os motivos de ter os olhos marejados. Kyungsoo apertava suas pernas com força enquanto estocava dentro, sem cuidado algum. Tinham tanta intimidade que era como se o Do já tivesse decorado as preferências e limites de Chanyeol e esse foi outro motivo para gemer arrastado.

O som dos corpos se encaixando e a visão que tinha, de Kyungsoo carregando suas pernas daquela maneira foram o motivo de revirar os olhos, fechando instintivamente e Kyungsoo parou.

— Porra, por que? — socou a cama de raiva.

— É pra olhar pra mim, caralho. — Kyungsoo segurou sua mandíbula com uma mão, apertando um pouco enquanto dizia. Chanyeol sentiu seu pau escorrer. Achou que receberia um tapa gostoso na cara, mas ele só o largou. — Quantos dedos têm aqui?

Kyungsoo perguntou e Chanyeol ficou confuso. Já tinha provado que mesmo embriagado, estava com juízo, o que mais ele queria?

— Dois, por quê? — perguntou curioso.

Kyungsoo nada respondeu na hora, apenas tirou suas pernas dos ombros e se ajeitou no meio das pernas de Chanyeol, segurando o pau para encaixar. Era tão lindo quando fazia isso. Parecia que mirava em um alvo, muito concentrado e com preocupação em errar.

Afundou o pau no cuzinho e Chanyeol levantou as pernas para o acomodar melhor. Sempre fechava as pernas nas costas dele, era um hábito. Kyungsoo o olhou desejosamente daquela forma, por cima e socando fundo, quando finalmente respondeu:

— Oxigênio. — Chanyeol não entendeu, até…

Até ele colocar uma das mãos em seu pescoço, no começo era uma pressão leve, Chanyeol achou gostosinho, mas depois apoiou as duas mãos no pescoço do maior, coisa que caso não tivesse a habilidade necessária, podia acabar resultando em problemas. Chanyeol não ligava. Era gostoso. Sorriu meio bobo ao entender que Kyungsoo perguntou quantos dedos via para saber se estava recebendo oxigênio no cérebro para ter o pescoço amassado daquela forma.

— Uhum, uhum. — o menor acenava enquanto Chanyeol o olhava tão vulnerável em suas próprias mãos. Estava cumprindo o acordo de não quebrar o contato visual.

Era delicioso pra caralho ter Kyungsoo metendo daquela forma, o olhando como se fosse algo bonito e digno de concentração, sua próstata sendo tocada daquela forma enquanto o enforcamento dava uma sensação de leveza e perigo. Perigo. Kyungsoo adorava brincar com perigo. Deixar Chanyeol sem ar, sem rumo algum enquanto ditava sem palavra alguma que a única coisa que importava ali era aquele pau entrando e saindo.

— Kyungsoo… E-e.. Eu v– — enforcado e penetrado, não podia nem falar, nem anunciar que ia gozar, gozar gostoso, sem nem tocar no próprio pau, gozar para Kyungsoo. — Kyungsoo…

— Goza pra mim, gatinho. — ordenou e Chanyeol tremeu o que tinha que tremer, sentiu o corpo inteiro vibrar naquele choque de sensações e gritou bem alto o nome de Kyungsoo. — Ah, isso… — lá estava o gemido manhoso de gatinho que Chanyeol tinha.

A boca estava seca e o corpo fraco. Sempre gozava gostoso com Kyungsoo, às vezes sinceramente pensava que ia morrer. Parecia que tudo o que havia de sentir no seu corpo era sentido, como se cada átomo, célula, ou o que quer que fosse, era palpável. Sentia a si mesmo. Como se da cabeça aos pés, tudo gritasse. Gritasse o nome de Do Kyungsoo.

Percebeu que tinha fechado os olhos apenas quando os abriu, mas dessa vez, o Do não parou de se mover.

Só de ouvir e sentir o orgasmo de Chanyeol, o estímulo auditivo, visual e físico com o cu se contraindo em seu pau tão intensamente, Kyungsoo se não aguentou.

— Yeol. — ainda metendo, suado e frenético, chamou o outro. — Chanyeol… Eu vou gozar dentro de você. Caralho. — ou só estava gemendo o nome do outro enquanto avisava o que faria.

— Goza. — recuperando a respiração, já sem as mãos em seu pescoço, Chanyeol pediu manhoso. Kyungsoo se abaixou para beijá-lo e em meio aos selinhos e palavras desconexas de Kyungsoo, sentiu aquele líquido gostoso e quentinho o invadir por dentro, junto às reações corporais do menor, as tremidinhas, gemidos roucos e a mordida no ombro. Chanyeol gostava tanto de Kyungsoo que se sentia bobo. Deixou ele cair em seu peito, fraco depois do orgasmo e fez cafuné nos cabelos pretos dele. Kyungsoo, depois de alguns segundos, começou a fazer carinho na perna de Chanyeol também. Tinham essa coisa de ficar de carinho depois de transar.

E era exatamente isso que Park Chanyeol bêbado buscava quando disse estar carente para Do Kyungsoo naquela noite.