Chapter 1: Personagens
Chapter Text
Esse capítulo em específico serve para apresentar as aparências dos personagens que irão aparecer na história, para os que não conhece uma das duas séries.
Borderlands 2
TINY TINA

GAIGE

CL4P-TP/CLAPTRAP

DANDADAN
Momo Ayase

Ken Takakura / Okarun

Ken Takakura / Okarun (Yokai Form)

Aira Shiratori

Aira Shiratori (Yokai Form)

Vamola

Jin Enjouji / Jiji

Kinta Sakata

Seiko Ayase

Esse são os personagens que irão aparecer na história, aproveite o prólogo!
Chapter 2
Summary:
Prólogo.
Chapter Text
Essa semana tem sido simplesmente inexplicável para Momo Ayase, ao ponto de ela ter uma certa dificuldade em sequer tentar recapitular os eventos ocorridos nesse tempo.
Ela estava deitada em sua cama enquanto se relembrava por um momento de tudo que aconteceu até agora, seja a chegada de Vamola que nesse momento estava dormindo suavemente próxima de Momo, mesmo que no início a mesma achasse que ela era uma inimiga. Além de todo aquele combate de alguns dias atrás contra aqueles “Kur”, junto da assombração que ela sofreu da “mulher de boca cortada” que ela teve que aguentar por alguns dias até finalmente terminar, acabou deixando sua mente bagunçada demais.
Ela suspirava, enquanto se sentia mais aliviada. “Pelo menos eu acho que consigo relaxar agora.” Era oque ela pensava na hora. Enquanto olharia para o teto de seu quarto de maneira monótona, com a escuridão do quarto que só a não impossibilita de ver qualquer coisa devido a janela finalmente poder ficar aberta depois de alguns dias de ficar quase trancafiada em seu quarto depois das 10 da noite.
Ela olharia de canto a outra garota ao seu lado descansando enquanto ainda conseguia escutar um pouco a televisão debaixo do seu quarto tocando programas que sua avó adorava assistir.
Agora em sua cabeça se passava qualquer outra coisa, até que inevitavelmente ela começava a se perguntar como os outros estão agora? A maioria está provavelmente dormindo, ela pensava, isso talvez incluísse Okarun, apesar de que não iria doer fazer uma ligaçãozinha para ele, doeria?
Já era quase noite em Pandora, mas isso não significaria absolutamente nada para a ruiva conhecida por alguns como “Gaige”, que agora encontrava-se tendo alguns problemas. Ela acabava escutando três ou dois tiros atingindo o pedaço de metal que ela estava usando para ter cobertura enquanto trocaria o carregador vazio para um cheio de sua arma, e logo ela espiava lentamente por uma pequena rachadura do mesmo quantos exatamente tinham contra ela.
Ela conseguiria contaria aproximadamente quatro Saqueadores, e imediatamente após chegar o momento certo onde os quatro estariam carregando, Ela logo saltava de sua cobertura, o revólver da marca “Dahl” que a mesma segurava estava quente em suas mãos,e dois de seus inimigos caíram com buracos fumegantes no peito, fazendo seus problemas serem cortados pela metade, e logo imediatamente usando a carta que tinha em sua manga, ao apontar seu braço mecânico para os que restavam, que logo em instantes eram tragicamente espatifados antes de sequer poderem reagir, após Gaige acabar “invocando” seu companheiro robótico “D374-TP”, ou melhor dizendo…
[DEATHTRAP]
(hora da diversão com super violência robótica!)
Problema resolvido, Gaige pensava.
Após isso, ela voltaria a andar, mas ao invés de se guiar pelo minimapa de seu dispositivo ECHO, ela apenas andava pelo ambiente, o'que com certeza iria a levar a algum lugar não muito agradável, mas era claro que isso não passaria por sua cabeça na hora, ainda se recuperando da adrenalina que teve antes.
Porém, ao invés de achar algum ninho de Skags ou bandidos para ter que matar, ela se dava de cara com algo que não estava esperando encontrar.
—Mas que porra é essa?—
Chapter 3: Cargueiro Inativo.
Summary:
Gaige após entrar em uma nave abandonada da Hyperion, acaba se encontrando com outras duas faces conhecidas, e o resto é história.
Notes:
(See the end of the chapter for notes.)
Chapter Text
— Fluffybutt! Você está fantáaaastica hoje… —
Em situações normais, festas do chá costumam ser calmas e alegres, principalmente se for feita por uma imaginação fértil de alguém ainda na infância, mas em Pandora, é difícil dizer se isso ainda se aplica.
Em alguma caverna localizada em uma região ártica e fria de Pandora, em um bioma similar a tundra, o clima parecia calmo à primeira vista. Afinal, o que tem de tão ameaçador em uma festa de chá de uma pré-adolescente? Bem, foi isso que um bandido pensou, com a intenção de saquear o máximo possível daquele lugar e talvez conseguir à força alguma mercadoria humana para vender. Infelizmente, ao invés de estragar uma festa do chá, ele terminou fazendo parte dela. Amarrado e impossibilitado de falar…. E com um explosivo preso em seu azarado rosto.
— Bem! Agora que todos nós aqui, incluindo EU já demos nossas opiniões sobre esse maravilhoso chá, agora é hora do nosso convidado de última hora de dar sua opinião sobre o chá E sobre a festa! —
— MMMMPH! FFMGH! UMMF! — A sua voz abafada e parecia raivosa mas ao mesmo tempo desesperada, tentando constantemente se soltar, com seus olhos mirados na mesa.
— Opinião interessante, senhor uh…. Granada! Isso! Sr.Granada! Agora que todos nós terminamos de conversar e falar sobre nossos sentimentos e esse blá blá blá todo, é hora de terminar nosso chá, então se sentem e aproveitem o cháaa!— A voz daquela pré-adolescente era extremamente imprevisível e aleatória , as vezes falava de uma forma descontraída, com um uso notável de gírias e abreviações, típico de uma fala de garotas nessa fase, mas que a qualquer momento mudava para uma voz alta, instável e talvez psicótica. Nesse momento, seu tom de voz parecia naquele momento normal e estranhamente “””Formal’””.
Da garota, tinha muitas coisas notáveis o suficiente para fazer a garota chamada de “Tiny Tina” se destacar de muitos outros habitantes de Pandora, começando por como ela se parece.
Primeiro, era seu cabelo loiro e bagunçado. Segundo, era sua vestimenta incomum e com e misturada, como se fosse várias peças de roupas saqueadas misturadas em uma só vestimenta, incluindo um shorts jeans curto e uma saia. Além de seu antebraço esquerdo estar coberto de faixas e bandagens.
Ela também utilizava botas pesadas de combate, e tem ao lado de seu rosto uma máscara normalmente utilizada por Psychos. A mesma estaria aparentemente ensanguentada, com um sangue que parece já ter se secado faz um bom tempo, o que deixa implícito qual destino teve o antigo dono dessa máscara.
Terceiro, era sua estatura baixa e magra, com uma cor de pele clara e um pouco pálida, com claros traços juvenis. O seu rosto é considerado fofo e malicioso, junto de seus olhos expressivos. Esses traços (Tirando a máscara ensanguentada, claro.) fazem ela parecer uma garota doce e inocente, mas ironicamente, é esse mesmo achismo que levou muitos a se darem mal, assim como o convidado de última hora, que parece ter opiniões não muito agradáveis sobre a festa do chá.
Enquanto ela terminava seu delicioso chá , ela abriria de forma lenta os seus olhos. Nisso, era notável seu olho esquerdo estar em uma direção diferente do seu direito, o que era imediatamente consertado quando ela piscava. Após isso, ela olharia para a xícara, e parecia ter se surpreendido com alguma coisa que continha naquela xícara.
— Ai meu deus ai meu deus AI MEU DEEEUUS! Eu não acredito! meu chá… VEIO COM UM BRINDEEE!! —
E da xícara, ela puxaria um item muito interessante. Não, não era um brinquedo nem nada do tipo, oque era? Era simples um detonador .
— Sr.Granada! Oque você acha do meu brinde ein? Será que você também conseguiu um? Vai diz aí diz dizdiz DIZ DIZ POR FAVOOR! —
— MMMHMMMPH! HHHMPPPH! — Nesse ponto já estava claro o’que estaria por vir para aquele azarado Bandido.
Ela se levantava de sua maravilhosa e rosada cadeira, enquanto brincava com o botão do detonador usando seu dedão esquerdo, até que ela acidentalmente acabou apertando sem querer o detonador, assim ocorrendo um alto estrondo de uma explosão que ecoava com um eco sobre o lugar, logo uma enxurrada de sangue espirrava em altas quantidades ao rosto da mesma, mas com tudo batendo na máscara que ela tinha no lado de seu rosto. Agora está explicado o porquê ela sempre estar ensanguentada.
[ALERTA DE GORE DESCRITO ABAIXO!]
— Oops, parece que o Sr.Granada acabou levando o nome ao pé da letra! —
Ela logo olharia para o que restou daquele bandido, com o seu rosto parecendo uma enorme cratera. Os seus olhos agora avermelhados estavam fora do crânio, sendo únicamente segurados pelos seus nervos, a face estaria completamente destruída, com a língua totalmente exposta e ensanguentada, e era possível ver os miolos do mesmo. Bem, a parte dos miolos que não foram lançados em todos os lugares. O sangue começava a escorrer, encharcando toda a vestimenta do cadáver do Sr.Granada.
— Hum…. Enfim vou Passear agoraaaa~! —
Após isso, ela sairia de seu lar, sem colocar de volta os seus brinquedos e pelúcias que “participaram” de sua festa do chá. Salteando de forma alegre e exagerada para alguma direção indefinida enquanto cantarolava. Qual é o seu destino? Difícil saber, só o tempo dirá.
— Andando andando andandooo, andando por aí! Andar andar andaaar, andando sem paraar! —
— QUE FASCINANTE./ O CHEIRO DE ALGO IMINENTE À ACONTECER. / ME PERGUNTO A ORIGEM DISSO. / —
Ø.
— Fazer oque né? Vamos dar uma olhadinha então. —
Adentrando a nave, a ruiva estava cética sobre aquele lugar. Muita pouca iluminação, salvas pouquíssimas partes que ainda eram bem iluminadas. Ela não conseguiria escutar absolutamente nada além dos sons do seus passos e só, deixando implícito que lá carecia de vida.
Enquanto caminhava pela mesma, ela não acharia absolutamente nada além de caixas vazias e maquinários empoeirados. Nenhum tipo de cadáver ou mancha de sangue se encontrava lá dentro, e mesmo assim não parecia ter sido saqueada alguma vez.
— Eek, que nojo! que merda é essa na minha mão!? —
Olhando para a sua mão esquerda (A.K.A o braço que ela não cortou fora) havia algo grudento e viscoso após tocar acidentalmente em uma das paredes. A cor era meio estranha, parecida um pouco com Slag, mas ela não sentiria nada estranho em sua mão e nem em seu braço. “Slag velho ou inativo talvez?” Ela pensava.
— Que merda… E eu ainda por cima aposto que nem tem água corrente por aqui… Argh que saco! —
De repente, ela escutaria sons em uma porta ao seu lado.
Sem perder nem um único milissegundo, ela velozmente miraria para a porta com o seu revólver da Dahl, mesmo com sua mão estando com aquele material viscoso, oque faria parecer que sua mão estava com cola.
Seu dedo indicador estaria quase abraçando o gatilho, qualquer espirro que ela der e um disparo ocorreria imediatamente. Ela estaria pronta para acabar com qualquer coisa que saia de lá dentro, que provavelmente seria um Skag ou um Spiderant. Até que ela prestaria mais atenção nos sons que sairia daquele lugar, que quando ela escutaria melhor, se mostraria ser na verdade sons de alguma espécie de… Roda?
—...Mas que.. —
Com passos lentos e cautelosos, ela não tiraria seu foco em nenhum momento, e no momento que ela se apro
— GRYAAAH! QUEM ESTÁ AÍ? — Após escutar aquela voz sintética e com um pouco de chiado, ela já tinha certeza que não havia nenhuma ameaça ali dentro, já que conseguiu reconhecer facilmente aquela mesma voz.
—Ah, é só você. Espera aí.. — A tensão que se permanecia anteriormente era levada pelos ventos, já que a aparente ameaça era apenas um robô na qual ela simplesmente tolerava.
— Laa laaa la la la la! — Sua voz eufórica e infantil ecoaria sobre o lugar, com passos aparentemente alegres e energéticos ficando mais altos e próximos de Gaige. Ela não iria perder tempo em acabar com seja lá oque estava se aproximando, se ela não tivesse reconhecido a voz.
— Eeeei, inesperado te encontrar aqui, gata! Quecê tá fazendo aqui nesse lugarzinho engraçado? — Diria Tina, em um tom relaxado e desajeitado.
—Eu só.... Pera aí, mas oque vocês também estão fazendo aqui ein? — Ela exclamava, tentando entender oque os outros dois intendiam em entrar naquele lugar podre.
— Eu com certeza absoluta NÃO estava choramingando em uma escuridão! Que nem a minha alma! Se eu tivesse uma né...— Diria Claptrap, com uma voz alegre e até irritante, oque faz soar até irônico considerando oque ele acabou de dizer.
—Óooh! Eu tava andando por aísaca? Aí eu achei esse ferro-velho engraçado, e eu pensei "Nossa, que mal faz entrar neh?" —
— Bem, desde que a gente não seja atacado por qualquer criatura adormecendo aqui, eu estou de boas em ficar com os meus lacaios! —
“Porque eu sinto que algo vai acontecer daqui a pouco ein…”
O único lado bom disso é que ela agora tinha certeza que não estava sozinha ao invés de duvidar de sua solitude. O lado ruim é que suas companhias no momento eram uma garota hiperativa… E o Claptrap.
Uma das portas era aberta por Gaige, revelando assim uma grande sala que aparentava ser a sala de controle da nave, cheio de maquinarias empoeiradas e enferrujadas, nem dava pra saber se elas ainda sequer ligavam. Como sempre, a sala estava completamente vazia, possuindo de útil alguns panfletos velhos e sujos jogados no chão.
“Esse lugar não tem nada de útil, aposto que os tripulantes daqui esvaziaram ela antes de todo mundo.” Sua dedução fazia sentido, não tinha nada relacionado a suprimentos à bordo, apenas caixas vazias e corredores sujos e mal iluminados.
—Então Lacaio, oque você achou de legal nessa nave esquisita? — O robô pegaria um dos panfletos empoeirados, tendo na frente o rosto de Handsome Jack completamente empoeirado e amarelado, jogando o pedaço de papel sem importância de lado. —Meeeh. —
Em poucos segundos, a terceira se aproxima da sala de controle, mas sem antes de se deparar com um banheiro próximo dela. De sua vista, ela conseguiria ver um espelho que estaria logo em sua frente, mesmo daquela distância ela conseguia se descrever facilmente, seus cabelos loiros, mas algo estaria bem, bem estranho em seu rosto, ela não estaria com um band-aid em seu nariz.
Já faz um tempo desde que seu nariz se regenerou e também desde que seu band-aid preferido se descolou, sendo levado pelos diversos ventos de Pandora. Ela ainda estranha seu rosto um pouco, por ter se acostumado a ter um curativo em seu nariz.
—Eh, ainda tô fodásticaaa! —
Enquanto ela prestava atenção em si mesma, a jovem acabava não prestando atenção em Claptrap e Gaige brigando para ver quem tocaria nos controles da nave primeiro, e só perceberia agora que ela teria ligado e iniciado o seu lançamento para outro lugar que ninguém lá conhecia o nome.
— AI MERDA! OLHA OQUE VOCÊ FEZ SEU BOSTA! — A ruiva se segurava na porta, enquanto tentava chutar Claptrap para fora de sua perna após começar à sentir a enorme turbulência que começava a surgir.
— FOI VOCÊ QUE LIGOU A NAVE SUA- UH, WOAAAAAAH! — Claptrap acabava se soltando involuntariamente de Gaige enquanto começava a voar pelas paredes da nave, batendo em toda as paredes de forma quase harmônica.
Tina também não se sairia ilesa, com diversas caixas vazias voando até ela, a garota protegeria seu rosto por um triz, sendo levada e mal conseguindo se segurar enquanto aquela nave aparentemente sucateada dava partida do planeta.
— WOAAAAH! OQUEQUETÁACONTECENDOOOO??! — Ela se mostrava extremamente confusa até acabar sendo lançada pela turbulência da nave. Eles já estavam fora da estratosfera de Pandora em alguns minutos, e quando a nave começava a sua trajetória em alta velocidade, tanto Gaige quanto Tina acabavam perdendo a consciência, seja por terem batido a cabeça em alguma parede, ou talvez seja porque ambas não estavam preparadas o suficiente quando a nave acabou ativando alguma espécie de “Dobra espacial”*¹ para chegar em seu desconhecido destino de forma veloz. Seja como for, ninguém ali estava acordado para ver como foi o destino, nem mesmo Claptrap, que tinha sido soterrado pelas diversas caixas de metal vazias.
Ela passaria na entrada de sua casa, mas algo estava a incomodando desde que voltou da escola, ela sentia algo estranho, como se algum evento estivesse prestes a acontecer. Embora faça sentido ela ter ficado um pouco paranóica considerando tudo que aconteceu tanto com ela nessas semanas, mas não era exatamente a hora de se preocupar com isso.
Momo abriria a porta de casa junto de Vamola, que teria voltado da escola junto com ela. A casa estaria vazia, já que a sua avó teria ido em outro município para resolver certos assuntos, e aparentemente a Velha Turbo acabou indo junto.
—Yay! Em casa! — O otimismo de Vamola a fazia se sentir um pouco melhor, não negando, mas ainda sim, por que ela ainda sentia essa ansiedade?
Isso poderia significar um momento de relaxar para ela, mas essa sensação de que algo irá acontecer não a deixaria em paz nem por um instante sequer. Após trocar de roupa e colocar uma mais casual, ela ligaria para o Okarun com o novo celular que ela finalmente conseguiu comprar, após ficar um bom tempo fazendo bicos naquele Maid Café que ela não deseja nem mais sequer pisar o pé dentro.
—A-Alôoo Okarun! Tá ocupado aí? — Ela perguntou de maneira alegre, enquanto estava na porta de casa, sentindo a brisa passar em seu rosto e cabelos.
Mas ninguém atendia, o que ela estranhava bastante, já que ele sempre costuma atender bem rápido as ligações, será que ele está ocupado com alguma coisa? Ela tentava não pensar em qualquer coisa além disso, para não estragar o resto de seu dia, e então ela só voltava para seu quarto e dormiria um pouco, afinal era um momento ideal para descansar um pouco.
Depois de alguns instantes após fechar os seus olhos e relaxar o seu corpo, ela cairia no sono sem perceber, conseguindo dormir por algumas horas em sua cama.
Com seus olhos abrindo lentamente, sua cabeça não podia se incomodar mais com o silêncio absoluto que a casa estava. Ela tentaria olhar no chão do quarto, para ver se Vamola estava dormindo, mas ela não estaria no quarto, Momo parecia ser a única dentro de casa, visto o silêncio absoluto e talvez agonizante que estava.
—...— Ela ficaria um pouco hesitante em se levantar, mas a ansiedade em ficar em um lugar vazio não ajudava. Ela se levantava de sua cama e voltaria para a sala, talvez pensando em comer alguma coisa e voltar a dormir, até que por uma questão de segundos, ela quase sentiu seu coração sair para fora de sua boca e ricochetear pela casa inteira.
—FELIZ ANIVERSÁRIO! — Ela conseguia se manter levantada e fingir que não teria quase desmaiado enquanto via tanto o Okarun, quanto a Vamola, a Aira e o Jiji ali. Todos estavam sorridentes exceto Aira, que parecia um pouco entediada, mas dana-se ela, quem decidiu ir nesse aniversário surpresa foi ela, e ah é, hoje era o seu aniversário e a mesma acabou esquecendo totalmente disso.
—Cacete! Mais um pouco e eu acho que ia morrer na escada mesmo! — Ela se recuperava lentamente do susto que levou, e notava que Okarun estava segurando um bolo com duas velas com os números "1" e "7", e faria ela se tocar em algo: Ela estava fazendo 17 anos hoje.
Em situações normais, ela veria o dia que era e ficaria excitada e ansiosa por ser seu aniversário, mas ocorreu tanta coisa nessas semanas que a data de seu aniversário acabou sendo esquecido acidentalmente, mas ainda bem que os outros não esqueceram.
—Hehe, foi mal ai senhorita Ayase... M-Mas feliz aniversário! — Okarun parecia mais sorridente pelo normal, o que deixava ela mais alegre, por conseguir sentir o quão genuíno era aquele sorriso.
Dando uma olhada ao redor da sala, depois das decorações e afins, havia uma carta no balcão da cozinha, que era de sua avó.
"Ai pirralha, eu vou ficar fora de casa por alguns dias, mas feliz aniversário de 17 anos. Você está agora prestes a virar uma mulher e verdade, e eu espero que comece a ter mais juízo a partir daqui."
A mensagem escrita aliviava algo dentro dela, após ver que a sua avó, que mesmo estando longe de casa, não se esqueceu de parabenizá-la por mais um ano de vida.
—Momo? — Vamola estaria atrás dela. Momo viraria para trás para falar com a mesma, mas ainda não percebia que ela estava escondendo suas mãos, como se estivesse escondendo algo.
—Ah, eu só tava lendo oque a minha avó deixou para mim, não precisa se pre- — O que Vamola mostraria para ela a deixaria surpresa.
Era um presente dela, para Momo. Mesmo elas se conhecendo por tecnicamente pouco tempo, e mesmo assim parecia que Vamola confiava totalmente em Momo, mesmo depois das coisas que ela fez com a mesma, principalmente quando ambas se conheceram pela primeira vez.
—Feliz aniversário, Momo! — O jeito que ela a parabenizava era tão gentil e fofo que a faria sentir que talvez, aquele dia vai finalmente ser um dia de descanso, que não tenha nada ameaçador ou paranormal acontecendo.
Abrindo o presente, ela veria uma coleção de DVD’S de filmes do ator Ken Takakura, coleção que tinha os mesmos exatos filmes que ela tinha anteriormente perdido em um combate intenso entre o Okarun e o Olho Demoníaco, e que ela nunca conseguiu recuperar. Todos agora em suas mãos como presente de aniversário.
Antes que Vamola pudesse falar algo sobre o presente que ela deu, Momo a abraçava com a gratidão que ela conseguia dar.
Depois disso, bastante coisa aconteceu, mais tarde, tanto Miko quanto Kei/Muko*², também apareceram em sua casa pouco tempo depois, o “Taradão” também apareceu, tendo sido convidado pelo Okarun por algum motivo que ela não sabia.
Um tempinho já havia se passado, e o sol já havia se posto, e sido substituído pela lua e pelo céu escuro e estrelado.
Todos ali estavam se preparando para voltar para as suas casas, após um longo, divertido e definitivamente merecido dia. Miko e Kei já teriam ido para as suas casas, mas sem antes abraçar Momo após o dia incrível que foi hoje.
— Vejo vocês amanhã na escola então? — Diria Momo, Para os que ainda vão sair, mais especificamente a Aira, o Jiji, o Taradão e o Okarun.
— Hmph. Até mais. Te vejo na escola amanhã tá bom, mestre Takakura? — A voz de Aira alterava de forma tão irritante para Momo, para alguém fria e até irritante só para mudar INSTANTANEAMENTE a personalidade pro Okarun, “quem essa garota pensa que é?” Era o que passava em sua mente,e só piorava quando ela se agarrava nos braços dele era a gota d’água.
— JÁ CHEGA Ô MOCRÉIA, SOLTA DELE E METE LOGO O PÉ! — As duas começaram a se empurrar e brigar feito malucas novamente, tudo isso por causa de uma única pessoa. Okarun logo tentaria afastar as duas, que não paravam de se chamar de nomes, mas ainda continuavam sendo aparentemente amigas.
Se apenas caísse algum milagre dos céus para acabar com isso e fazer as duas ficarem em outra coisa, né? Bem, foi exatamente isso que aconteceu, afinal é difícil não se distrair quando escuta um enorme estrondo, e vendo algo parecido com um meteorito, não, uma nave que caiu dos céus.
Então ocorreria outro estardalhaço, dessa vez era do OVNI chocando contra o chão da floresta próxima. Sem perder tempo, Okarun conseguia se encaminhar até o local do impacto em segundos, com uma aceleração surreal e uma velocidade de 100 Km/h, e logo acharia uma nave que havia feito uma pequena cratera no local de impacto. Aira estava logo atrás dele, e os outros também.
Era difícil saber de quem pertencia aquela nave, visto o estado deplorável que ela estava, mas não parecia ser de alguém muito amigável.
Notes:
NOTAS DE RODAPÉ:
1- "Dobra espacial" é um conceito da ficção científica, popularizado por Star Trek, cuja proposição é um método de viagem mais rápido que a luz através da distorção do espaço-tempo.
2- O nome de "Kei" foi alterada para "Muko" Nas dublagens do anime.
Espero que tenha gostado do primeiro capítulo! Caso tenha alguma crítica construtiva ou feedback, por favor deixe nos comentários abaixo!

Killua_09 on Chapter 2 Fri 10 Oct 2025 05:05PM UTC
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